13/01/2017

Vagas formais: Menos de 1% são de idosos

Um dos pontos propostos pela reforma na Previdência é estipular em 65 anos a idade mínima para aposentadoria

Um dos pontos propostos pela reforma na Previdência é estipular em 65 anos a idade mínima para aposentadoria. A alteração, que já preocupa milhões de brasileiros, fica ainda mais assustadora ao se observar o cruzamento de dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) com a Relação Anual de Informações Sociais (Rais) de 2015: do total de 16 milhões de brasileiros com mais de 65 anos, apenas 137,6 mil ocupam vagas informais no mercado de trabalho, o que representa apenas 0,3% dos 48 milhões de trabalhadores formais na economia brasileira em 2015.

Os dados da Rais incluem não somente os idosos do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que contempla os registrados pela CLT, como também servidores públicos federais, estaduais e municipais, além de trabalhadores temporários. Dos 5.570 municípios do país – aponta a Rais de 2015 - 906 não tinham sequer um trabalhador acima dos 65 anos. Outras 4.234 cidades tinham menos de 50 trabalhadores nessa faixa etária. Os números mostram que se manter no mercado após chegar a terceira idade é algo difícil, o que certamente trará complicações para se alcançar a aposentadoria se assim for aprovada a reforma previdenciária.

No ranking dos municípios que mais possuem trabalhadores com idade superior a 65 anos, São Paulo aparece em primeiro, com apenas 15.756 idosos. A cidade do Rio de Janeiro, com 10.935 trabalhadores, aparece em segundo, seguido por Belo Horizonte (3.652), Brasília (3.508), Fortaleza (3.116) e Salvador (3.072). Porto Alegre (3.011), Curitiba (2.957), Recife (2.873) e Belém (1.897) completam a lista das dez cidades com maior número de idosos trabalhadores registrados.

(G1)

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