A aprovação da PEC do Teto de gastos era imprescindível para o governo Temer. São necessários ainda mais um turno na Câmara e duas votações no Senado. Mas o Planalto precisava dar provas de que tem uma base de apoio robusta, com votos de sobra para aprovar uma emenda constitucional. Finalmente, uma sinalização concreta aos mercados de que tem condições de levar adiante as votações do ajuste fiscal. Não foi fácil. Para emplacar o limite de gastos, um tema de difícil compreensão e que não mobiliza as ruas, Temer precisou abrir as portas do Alvorada para um jantar, ligar para os indecisos, liberar ministros para que assumissem o mandato de deputado, enfim. E se fosse um tema mais conhecido, como a Reforma da Previdência? O Planalto, hoje, comemora sua primeira grande vitória. Mas o caminho é longo para colocar a economia nos eixos. 

(Carolina BahiaZH Online)