13/07/2016

Inflação da terceira idade chega a 8,71% em 12 meses

A inflação para pessoas com mais de 60 anos, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i), ficou em 1,64% no segundo trimestre deste ano

A inflação para pessoas com mais de 60 anos, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i), ficou em 1,64% no segundo trimestre deste ano. O índice acumula 8,71% em 12 meses, segundo dados divulgados hoje pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

O IPC-3i apresenta taxas superiores ao Índice de Preços ao Consumidor-Brasil (IPC-BR), que mede a inflação para todas as faixas etárias e que registrou variações de 1,39% no segundo trimestre deste ano e de 8,54% em 12 meses.
Mesmo assim, o IPC-3i teve uma queda na taxa na passagem do primeiro para o segundo trimestre deste ano, ao recuar de 2,72% para 1,64%. Cinco das oito classes de despesa que compõem o índice acompanharam essa tendência.

A principal contribuição para a queda veio do grupo de despesas alimentação, onde a taxa passou de 5,37% para 1%. Esse recuo foi bastante influenciado pelas hortaliças e legumes, que tiveram uma deflação (queda de preços) de 5,01%, no segundo trimestre. No primeiro trimestre, esses produtos tinham apresentado uma inflação de 17,38%.
Também contribuíram também para a queda da taxa do IPC-3i os grupos de transportes (de 2,87% para -0,20%), educação, leitura e recreação (de 3,63% para -0,96%), habitação (de 1,5% para 1,29%) e comunicação (de 2,01% para 0,38%).

Ao mesmo tempo, três classes de despesas tiveram aumento da taxa entre o primeiro e o segundo trimestres: saúde e cuidados pessoais (de 2,03% para 4,84%), vestuário (de 0,27% para 2,09%) e despesas diversas (de 3,87% para 3,92%). O IPC-3i mede a variação de preços da cesta de consumo de famílias majoritariamente compostas por indivíduos com mais de 60 anos.

IPC em São Paulo tem alta de 0,78% na primeira quadrissemana de julho
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), em São Paulo, capital, registrou 0,78% na primeira quadrissemana de julho e ficou acima da taxa de junho: 0,65%.
Apresentaram elevação os grupos alimentação (de 1,17% para 1,86%), transporte (de 0,09% para 0,16%), saúde (de 0,42% para 0,71%) e educação (passou de 0,16% para 0,20%).
Tiveram redução habitação (de 0,80% para 0,67%), despesas pessoais (de 0,34% para 0,29%) e vestuário (de 0,32% para 0,12%). 

(Agência Brasil)

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