01/12/2015

Fundos imobiliários: Mudanças para melhor

Mercado parece acreditar que as transformações estão vindo para melhor.

Ao menos no aspecto normativo, os fundos imobiliários estão passando por uma fase de mudanças e o mercado parece acreditar que as transformações estão vindo para melhor, algo que interessa aos gestores de carteiras de fundos de pensão acompanhar de perto. De um lado, foi divulgada na semana passada pela CVM a  Instrução nº 571, que atualiza a regulação dos fundos imobiliários a partir de 2016. De outro lado, entrou em vigor em outubro último a nova classificação das carteiras. 

O superintendente de Relações com Investidores Institucionais da CVM, Francisco Bastos,  começa apontando como um bom sinal o fato de  que a audiência pública que antecedeu a Instrução 571  registrou recorde de participações, incluindo um número expressivo de sugestões enviadas por investidores. Por sua vez,  Bruno Luna, gerente de

Acompanhamento de Fundos Estruturados da CVM, explicou que a nova norma aprimora principalmente a transparência e a governança dos fundos imobiliários. Entre os pontos aperfeiçoados pela nova instrução estão as regras sobre representação dos cotistas e sobre convocação e funcionamento das assembleias.

A nossa classificação para fundos imobiliários, que está em vigor desde outubro, explica  Reinaldo Lacerda, presidente do Comitê de Produtos Imobiliários da Anbima, tem como um de seus objetivos  ajudar o investidor a entender melhor os produtos de investimento disponíveis no mercado. “Com a classificação, as pessoas podem identificar por meio de variáveis simples em qual tipo de operação imobiliária estão investindo”, disse Lacerda.

O modelo identifica os fundos de acordo com três variáveis. A primeira se refere ao mandato, que aponta o objetivo do fundo de acordo com a finalidade do investimento. A segunda variável classifica o fundo por tipo de gestão: passiva ou ativa. O tipo Anbima é a combinação destes dois níveis. 

“É muito importante sinalizar ao cliente em qual segmento imobiliário ele está entrando, dada a variedade de ativos disponíveis”, afirmou Lacerda. Para isso, a classificação também prevê a definição do segmento de atuação do fundo, ou seja, em qual setor ele investirá os recursos. (Jorge Wahl - Abrapp/Anbima - Diário dos Fundos de Pensão)

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