14/04/2023

EDUCAÇÃO FINANCEIRA: COMO APRENDER COM OS GRANDES INVESTIDORES?

Educação financeira não é um tema novo, mas ainda pode soar como “pouco conhecido” entre a população em geral.
No entanto, não deveria ser assim. Hoje em dia há muitos canais relevantes que servem como fonte de informação.
Mas em meio a um turbilhão de fatos e notícias, como “traduzir” todos esses ruídos e identificar os sinais que realmente importam?
Onde buscar subsídios que proporcionem o conhecimento capaz de construir riqueza de forma sustentável?
Do mais básico ao avançado, entenda agora o papel da educação financeira no desenvolvimento de uma relação equilibrada com o dinheiro.

Qual o objetivo da educação financeira?

A educação financeira é um conhecimento que permite o desenvolvimento de comportamentos que podem ajudar qualquer pessoa a ter mais previsibilidade no presente e estabilidade no futuro.
Mas, ao contrário do que muitos acreditam, não se trata apenas de economizar dinheiro e sim, de ser capaz de tomar decisões estratégicas sobre o uso de seus próprios recursos.
É preciso saber que o tema é mais abrangente do que se pode imaginar: envolve práticas como autocontrole emocional, disciplina, organização, planejamento e inteligência.
Como resultado da educação financeira, é esperado que ela sirva como base para que as pessoas encontrem formas adequadas de acumular riquezas para realizar sonhos.

Educação financeira: entenda o conceito

Segundo a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), educação financeira é:
“O processo mediante o qual os indivíduos e as sociedades melhoram a sua compreensão em relação aos conceitos e produtos financeiros, de maneira que, com informação, formação e orientação, possam desenvolver os valores e as competências necessários para se tornarem mais conscientes das oportunidades e riscos neles envolvidos e, então, poderem fazer escolhas bem informadas, saber onde procurar ajuda e adotar outras ações que melhorem o seu bem-estar”.
Como resultado, a definição conclui que: “Assim, (as pessoas) podem contribuir de modo mais consistente para a formação de indivíduos e sociedades responsáveis, comprometidos com o futuro”.
Ao ler a definição acima, muita gente ainda pode pensar que a educação financeira se restringe à uma mera teoria,
Mas, não é bem assim.

Educação financeira na prática

Indo além da teoria, o termo “educação financeira” está relacionado à habilidade de entender como o dinheiro funciona nas questões cotidianas.
Afinal, é no dia a dia que o conhecimento financeiro é colocado à prova: quando adotamos decisões sobre a tomada de crédito, investimentos, proteção do patrimônio, planejamos o orçamento e o nosso consumo, por exemplo.
É evidente que quando todas essas decisões são feitas de forma consciente, desfrutamos de uma vida financeira mais sustentável, tanto individualmente, quanto no âmbito familiar.
Além disso, a educação financeira também gera impactos não só na vida de cada um, como também no futuro de um país.

Educação financeira e o desenvolvimento de um país

A educação financeira de uma população é um instrumento fundamental para promover o desenvolvimento econômico.
Afinal, a qualidade das decisões financeiras dos indivíduos influencia toda a economia.
Consumidores bem educados financeiramente demandam serviços e produtos adequados às suas necessidades, incentivando a competição das empresas e desempenhando papel relevante para a solidez e para a eficiência do sistema financeiro.
Já uma educação financeira deficiente gera problemas de endividamento e de inadimplência, causando impactos diretos no desenvolvimento empresarial e na capacidade de investimento dos países.
Além disso, é fundamental ter conhecimento sobre o processo reverso, ou seja, o quanto as decisões políticas e econômicas de um país afetam a vida das pessoas, conforme veremos um pouco mais à frente.

Educação financeira: o começo

Em um mundo ideal, a educação financeira deveria começar na escola. Outro caminho seria discutir o assunto em casa, dentro das famílias.
Mas dados mostram que ainda não há uma cultura coletiva, ou seja, uma preocupação da sociedade organizada em torno do tema.
Um estudo realizado em todas as capitais brasileiras identificou que o consumidor médio brasileiro gasta mais do que ganha, não guarda dinheiro e tampouco planeja o próprio futuro, tanto que oito em cada dez entrevistados (81%) têm pouco ou nenhum conhecimento sobre como fazer o controle das despesas pessoais.
De acordo com os resultados do levantamento, somente 18% dos entrevistados têm conhecimento total sobre o fluxo de receitas e despesas no orçamento pessoal. A maioria (71%) tem apenas conhecimento parcial de suas finanças e outros 10% têm baixo ou nenhum conhecimento.
Já uma outra pesquisa apontou que 52% dos entrevistados não possuem ou não sabem como montar um planejamento financeiro para os próximos anos. Além disso, 46% disseram que não se sentem confiantes para estabelecer metas de longo prazo.
A pesquisa, que ouviu 3.450 pessoas de diversas regiões do país, apontou que na avaliação de especialistas, a ausência de conhecimento sobre finanças e o baixo orçamento são as principais barreiras enfrentadas pelas pessoas na hora de pensar no futuro.
Ambos levantamentos soam como preocupantes, porque revelam um descolamento na prática diária. Isso porque, embora todos lidem diariamente com dinheiro, poucos se dedicam a gerir melhor seus recursos.

Como ter uma boa educação financeira?

Como vimos até aqui, a educação financeira é importante para todas as pessoas que buscam tranquilidade e segurança material possam aproveitar a vida da maneira que acharem mais conveniente.
Saber ganhar, economizar e investir os seus recursos é a melhor maneira de garantir segurança para a sustentação de uma vida equilibrada e auto realizadora.
E isto pode beneficiar pessoas de qualquer idade e que estejam em qualquer faixa de renda.
E existem formas de adquirir mais educação para lidar melhor com as finanças pessoais. É possível adquiri-la em rotinas de estudos, cursos, palestras, livros, podcasts, entre outros meios de informação.
Aliás, todos esses meios não fazem parte somente das pessoas que estão iniciando sua jornada. Grandes investidores também usam essas plataformas para acumular conhecimentos e fornecer insights importantes para a tomada de decisões.

Grandes investidores: saiba onde eles buscam informações

Um levantamento conduzido junto a 257 grandes investidores e analistas de mercado de localidades com Estados Unidos, Canadá e União Europeia, apurou quais são os canais online onde eles buscam informações e o impacto dessas análises em suas decisões.
Os dados revelaram que 81% dos entrevistados já tomaram uma decisão de investimento com base em notícias coletadas em canais digitais ou mídias sociais. Outros 88% afirmaram que já fizeram uma recomendação ou tomaram uma decisão baseada nesses mesmos meios.
Entre os canais preferidos por eles, estão alguns bens conhecidos dos brasileiros como LinkedIn, Google e YouTube.

Educação financeira para começar hoje

Não é à toa que os meios online possuem peso na decisão de grandes investidores. Afinal, esses canais são reconhecidamente ágeis quanto ao compartilhamento de informações, além, claro, de acessíveis.
Nos dias de hoje, manter a organização da vida financeira depende apenas da evolução do aprendizado sobre ela e da aplicação prática desses conhecimentos.
E nesse sentido, alguns portais de notícias como EuQueroInvestir nasceram da necessidade de disseminar informações confiáveis sobre finanças e investimentos.
Todos os dias são produzidas notícias sobre o que movimenta o mercado no Brasil e no mundo, com a missão de ajudar investidores a tomarem as melhores decisões.
A partir desta iniciativa, foi desenvolvida uma ampla gama de materiais educativos para pessoas em todas as fases de conhecimento: do mais básico, ao mais sofisticado.
Além disso, também é possível mergulhar em uma análise profunda e confiável de um time de analistas, com muitos anos de experiência no mercado.    (Vanessa Araujo - EQI

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