01/11/2016

Brasil sobe em ranking com chance da Reforma

Avaliação sobre o sistema de pensões brasileiros melhora no índice da consultoria Mercer

A possibilidade de reforma da Previdência em 2017 fez a avaliação sobre o sistema de pensões brasileiros melhorar no índice da consultoria Mercer, que elabora estudo global sobre o assunto. As alterações em curso têm pontuação pequena, mas são favoráveis. "A melhora no ranking será bem maior se as reformas forem efetivas", afirma Marcelo Ferrari, diretor de negócios da Mercer.

As possíveis mudanças dão mais garantias de que o pagamento do benefício não será interrompido -no jargão da consultoria, amplia a sustentabilidade do sistema. O Brasil perdeu pontos no quesito da integridade e cumprimento de regras —houve quebra da regulação do sistema em fundos de pensões de estatais, notavelmente, o Postalis, lembra Ferrari. O país ganhou uma posição e ficou em 16º no ranking, entre um total de 27.

A consultoria faz recomendações em linha com o que se discute sobre a reforma, como a idade mínima e a ampliação da cobertura da previdência complementar. Outra política sugerida é que os fundos de pensão de empresas estatais tenham conselheiros independentes, para evitar o aparelhamento. Mudanças como destinar a arrecadação só à previdência são defendidas pelo IBDP (Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário). A entidade argumenta que "reformas só serão válidas se incluírem servidores públicos e militares, que têm deficit altos", diz Jane Berwanger, presidente do IBDP. 

(Folhapress)

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