INFORMATIVO RENTABILIDADE - SETEMBRO 2024

Prezado participante,

No Brasil, o Copom elevou a Selic para 10,75%, refletindo uma preocupação com riscos inflacionários. A ata do Copom e o RTI mostraram um tom mais forte, sugerindo mais três aumentos de 50 pontos-base, com a Selic podendo alcançar 12,50%.

Os dados de inflação trouxeram surpresas positivas: o IPCA de agosto teve leve deflação (-0,02%), impulsionada pela queda nos preços de energia elétrica e alimentação. O IPCA-15 de setembro subiu apenas 0,13%, abaixo das expectativas, com desaceleração em bens industriais e combustíveis.

No mercado de trabalho, o CAGED indicou a criação de 232,5 mil empregos formais em agosto, embora abaixo do esperado. A taxa de desemprego caiu para 6,6%, menor nível desde 2014, refletindo um mercado ainda aquecido, especialmente no setor informal.

Os Estados Unidos deram início a um novo ciclo de cortes nas taxas de juros. O Federal Reserve (FED) surpreendeu o mercado ao reduzir a taxa em 0,50%, evidenciando uma estratégia para evitar uma desaceleração econômica mais acentuada.

Ao mesmo tempo, a China tomou medidas importantes para estimular sua economia, com foco no setor imobiliário. Como resultado, o preço do minério de ferro teve uma valorização superior a 20% em pouco mais de uma semana.

Esses dois fatores – o corte acelerado de juros pelo FED e a recuperação dos preços das commodities – criaram um cenário potencialmente favorável para muitas economias emergentes. No entanto, o aumento das tensões geopolíticas, especialmente no Oriente Médio, elevou as incertezas e trouxe volatilidade aos mercados globais.

O mercado de juros começou o mês de setembro recuando entre 20 e 40 pontos-base, em função do Fed e, que geraria supostamente, menor pressão sobre a política monetária local. No entanto, no dia seguinte à decisão do Copom a curva local de juros voltou a subir, e encerrou o mês com a parte curta da curva ficou praticamente estável, enquanto os longos subiram perto de 30bps. Quanto ao mercado de crédito local, setembro novamente registrou performance positiva, mas o retorno médio do mercado veio principalmente do carrego dos papéis, pois o Índice de Debêntures da Anbima registrou estabilidade de spreads durante o mês (lembrando que queda nos spreads significa aumento de preços dos papéis).

Assim no segmento de renda fixa, o principal detrator foi a MTM dos títulos públicos, por outro lado a carteira CDI e Crédito amenizaram o retorno do segmento que encerrou o mês na ordem de +0,10%. O Ibovespa registrou uma queda de 3,08% no mês de setembro, encerrando o período de recuperação observado entre junho e agosto. 

Como resultado, os retornos dos planos financeiros Básico e Suplementar foram de -0,10% e +0,02%, respectivamente, enquanto os planos vitalícios registraram um retorno de +0,75%.

Se tiver dúvidas em relação ao seu plano de aposentadoria, não hesite em entrar em contato.

Atenciosamente,

Administração Fundambras
 

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