INFORMATIVO - RENTABILIDADE OUTUBRO/2021
O ruído político causado pela CPI da Covid e o aumento da preocupação com o compromisso fiscal do governo brasileiro, impactaram negativamente no mercado financeiro, e o Ibovespa registrou queda de 6,74% no mês.
Em função do novo Auxílio Brasil, o governo enviou uma proposta para o Congresso Nacional de aumento do orçamento de 2022, propondo alteração na fórmula do teto de gastos, gerando questionamentos do mercado em relação ao compromisso fiscal do governo.
Para tentar conter a alta da inflação, o Banco Central aumentou a taxa Selic em 1,5% para 7,75%, a.a. e sinalizou que esse ritmo deverá continuar, pois as expectativas de inflação para 2021e 2022 continuam crescendo.
Tendo em vista o cenário econômico e a elevação das taxas de juros dos títulos públicos (NTNB`s), que remuneram pela variação do IPCA (inflação) + juros, no início de outubro, a administração da Fundambras, aumentou a exposição das carteiras financeiras nestes títulos, através de fundos abertos.
Por um outro lado, o aumento das incertezas políticas e fiscais durante o mês, acabaram provocando uma elevação da volatilidade das taxas dos títulos públicos (IMAB -2,54 %; IMAB 5 -1,24 e IMA5+ -3,87%), o que influenciou negativamente no resultado das carteiras financeiras e que são marcadas a mercado.
A rentabilidade em outubro do Plano Básico Financeiro foi -1,10% e do Plano Suplementar Financeiro -1,02. Já os perfis Vitalícios em função da marcação na curva, registraram retornos de 1,81% no Básico e 1,42% no Suplementar Vitalício.
Até a presente data verifica-se uma boa recuperação do retorno dos títulos públicos e da bolsa, que se mantidos até o final de novembro, devem reverter em parte (ou todo) o resultado negativo de outubro.
Em caso de dúvidas, não hesite em entrar em contato com a Administração da Fundambras para que possamos ajudá-lo com suas perguntas e necessidades específicas do seu plano de aposentadoria.
Atenciosamente,
Administração da Fundambras