INFORMATIVO RENTABILIDADE - JUNHO 2024
Prezado participante,
Em junho de 2024, o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a taxa Selic em 10,50% ao ano, após uma série de cortes. Essa decisão foi bem recebida pelo mercado, evidenciando um compromisso com a estabilidade econômica. O Banco Central indicou que pretende manter essa taxa nas próximas reuniões.
Paralelamente, a elevação das expectativas de inflação pode ser atribuída a vários fatores, incluindo a postergação da queda dos juros nos EUA, a depreciação do câmbio, a maior incerteza fiscal e a votação dividida no Copom em maio. Ainda no mês, o Federal Reserve manteve as taxas de juros estáveis entre 5,25% e 5,50%, decidindo não alterar as políticas monetárias. A economia americana mostrou sinais de estabilização, com um crescimento do PIB previsto em 2,6% para o ano, refletindo uma economia resiliente. Dados mais fracos de inflação pelo segundo mês consecutivo trouxeram certo alívio, aumentando o otimismo em relação ao início do ciclo de corte de juros.
Apesar do comportamento favorável dos juros americanos, os juros locais não cederam. A crescente desconfiança em relação à disposição do governo de equilibrar as contas públicas em um horizonte razoável, juntamente com as pressões decorrentes do desequilíbrio fiscal sobre a política monetária, fez com que a curva de juros aumentasse um pouco mais em junho. O IMA-B5+, que representa uma carteira de ativos de maior duração, recuou 2,25% no mês e 5,04% no ano. Em contrapartida, o IMA-B5, que reflete as NTN-Bs de até cinco anos, registrou uma alta de 0,39% em junho e uma rentabilidade de 3,32% no ano. Na renda fixa crédito, a rentabilidade dos ativos está vindo mais do carrego do que da compressão de spreads.
Em junho, o real desvalorizou-se 6,1%, acumulando uma queda de 13,2% em 2024. Essa desvalorização não é um caso isolado; o peso mexicano e o peso colombiano também se desvalorizaram em junho, com quedas de 7,1% e 6,8%, respectivamente. A desvalorização do real beneficiou nossa posição alocada no exterior, que teve alta de 6,28% no mês e de 21% no ano. Já a bolsa brasileira avançou 1,5%, registrando a primeira alta mensal desde fevereiro.
Nesse cenário, a gestão está aproveitando as altas taxas de juros nos títulos públicos e fazendo novas aplicações nesses ativos, o que deve ajudar a atingir as metas dos planos a longo prazo. Adicionalmente, estão sendo realizados movimentos estratégicos no mercado de ações, trocando gestão ativa por indexada ao Ibovespa. Na renda fixa, as posições em ativos atrelados ao IPCA seguem gerando um ganho real aos investimentos, enquanto as aplicações pós-fixadas continuam com ótimos resultados, auxiliando na redução da volatilidade das carteiras.
No mês, os ativos com componente pré-fixado estão sofrendo com o MTM, enquanto as aplicações pós-fixadas mantêm ótimos resultados, ajudando a reduzir a volatilidade das carteiras. Os retornos positivos vieram da renda variável, estruturados e do exterior. Assim, os resultados dos planos financeiros fecharam o mês estáveis, enquanto os vitalícios ficaram na faixa de 0,89%.
Se tiver dúvidas em relação ao seu plano de aposentadoria, não hesite em entrar em contato.
Atenciosamente,
Administração Fundambras