INFORMATIVO - RENTABILIDADE DEZEMBRO/2023
Prezado participante,
O ano de 2023 apresentou desafios para os investimentos em um ambiente dinâmico e imprevisível, com eventos micro e macroeconômicos, além de eventos geopolíticos. No Brasil, ocorreram alguns eventos microeconômicos relevantes, com grandes empresas entrando em recuperação judicial, tais como Americanas, Oi e Light. No mundo, tivemos o evento com o Silicon Valley Bank nos EUA, além dos desafios expostos pelo FED. Em outubro, ocorreu um ataque terrorista do Hamas a Israel, e este último declarou guerra ao grupo terrorista.
Os mercados de ações refletiram as políticas dos bancos centrais de forma geral. No último trimestre de 2023, os ativos de risco internacionais tiveram um bom desempenho, com o S&P 500 subindo 11,69% (em dólares) e as taxas futuras de 10 anos dos EUA voltando a patamares de 3,88% (após terem atingido um pico próximo de 5%). No Brasil, o Banco Central continuou o ciclo de cortes da Selic, terminando o ano em 11,75%.
Em dezembro, o Ibovespa fechou o mês com alta de 5,4%, encerrando o ano com 22% de ganho. O S&P 500 fechou com +3,9% e +26,3% no ano. Nas ações, o grande destaque de 2023 foi a NASDAQ, onde a forte performance das ações de tecnologia entregou retornos significativos de +44,7%.
Na Renda Fixa, o retorno significativo veio do risco de mercado, devido à melhora das curvas de juros de longo prazo, refletindo na marcação a mercado que foi impulsionada depois de 13 de dezembro, data da reunião do Comitê de Política Monetária nos EUA. Em dezembro tivemos também a elevação da nota de crédito do país pela agência de rating Standard & Poor’s, de BB- para BB. A carteira de maior duration, o IMA-B5+, que reflete as NTN-Bs acima de cinco anos, avançou 3,94% em dezembro, acumulando no ano variação de 19,28%, o melhor desempenho dos subíndices do IMA em 2023. As carteiras do IMA-B-5, NTN-Bs com prazo até cinco anos, avançaram 1,46% e variação acumulada de 12,13% em 2023.
Enquanto muitas classes de ativos de risco superaram seus benchmarks, os fundos multimercados, tradicionalmente vistos como veículos de investimento mais flexíveis, enfrentaram obstáculos e não performaram como o esperado, ficando abaixo do CDI.
Em dezembro os resultados foram de 2,33% no Básico Financeiro, acumulando 12,82% no ano, acima da Rentabilidade Mínima Atuarial, que foi de 10,85%. Já o Suplementar Financeiro registrou retorno de 2,14% no mês e 11,64% para ano. Os Vitalícios enceraram no mês e no ano 0,95% e 11,64% para o Básico e 0,97% e 11,83% para o Suplementar.
Em relação ao ano de 2024, a expectativa do mercado é que o processo de desinflação continue, com as expectativas de curto prazo ancoradas e a projeção dos juros indo para um dígito no final de 2024. Se tiver dúvidas em relação ao seu plano de aposentadoria, não hesite em entrar em contato com a Fundambras.
Atenciosamente,
Administração Fundambras