INFORMATIVO - RENTABILIDADE DEZEMBRO/2022
Prezado participante,
O ano terminou com os bancos centrais das principais economias desenvolvidas reduzindo a intensidade do aperto monetário, mas mantendo o compromisso com a convergência da inflação para as metas estabelecidas. Nos Estados Unidos, a atenção se concentra no possível fim do ciclo de alta de juros pelo FED. Já na China, o foco continua para as políticas de combate à Covid-19 e o processo de retomada econômica, o que é especialmente positivo para o Brasil, considerando que somos um grande exportador de commodities para os chineses.
Internamente o desafiante 2022 se encerra, com crescimento do PIB projetando aproximadamente alta de 3%, uma taxa de desemprego próxima a 8%. O foco agora a formação do ministério do presidente Lula, e os indícios para os próximos quatro anos, com destaques para o plano fiscal e a necessidade de equilibrar os gastos e a estabilidade financeira além da taxa básica de juros e inflação.
Na renda fixa em 2022, a rentabilidade do IMA Geral, que representa a carteira de títulos públicos avaliados pelo mercado, foi de 9,66%. O destaque foi o IMA-S, que reflete as carteiras de LFTs, cuja variação acumulada foi de 12,74%, sendo o melhor entre os sub índices do IMA pelo segundo ano consecutivo. Em seguida, vieram os títulos prefixados de prazo até um ano, refletidos no IRF-M1, que avançaram 12,02% no período. Por sua vez, o IMA-B5+, que inclui as NTN-Bs com prazo acima de cinco anos e possui a carteira de prazos mais longos, apresentou o pior desempenho, com rendimento de apenas 3,3% no ano.
Para os ativos de risco, o Ibovespa recuou 2,45% fazendo e sua performance no ano de 2022 fechar nos 4,69%, o S&P 500 e o NASDAQ sofreram quedas ainda mais significativas, de 5,9% (-19,44% no ano) e 8,7% (-33,1% no ano), respectivamente. Esse foi o pior ano para o mercado de ações americano desde 2008. Já o MSCI World fechou com -19,46%.
No mês, o plano Básico Financeiro fechou em alta de 0,36% (+8,2% ano) e Suplementar Financeiro em 0,42% (+8,5% ano), os Vitalícios tiveram retorno positivo na faixa de 1% (+13% ano). No resultado anual contribuíram positivamente para o resultado o segmento Estruturado com +13%, seguido pela Renda Fixa +10%, os detratores ficaram por conta do Exterior -11% e Renda Variável local que encerrou o período sem ganhos.
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Atenciosamente,
Administração da Fundambras.