04/06/2020

Brasil registra 1.349 mortes por coronavírus em 24h; total vai a 32.548

País contabiliza mais de 584 mil pessoas diagnosticadas com a covid-19.
Em novo recorde pelo segundo dia consecutivo, o Brasil registrou 1.349 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, o que aumentou o total de óbitos pela doença para 32.548, segundo balanço divulgado na noite desta quarta-feira, 3, pelo Ministério da Saúde. A alta ocorre em meio a anúncios de flexibilização das medidas distanciamento social em Estados que têm visto crescimento no número de óbitos pelo novo coronavírus, como São Paulo, Rio de Janeiro, Amazonas e Ceará.

Também por dois dias seguidos, o País contabilizou mais de 28 mil novos casos confirmados da doença no período de 24 horas: foram 28.633 de ontem para hoje e agora já são 584.016 pessoas contaminadas. Nesta terça-feira, 2, o presidente Jair Bolsonaro voltou a minimizar os impactos da covid-19, afirmando que morrer "é o destino de todo mundo".

O Estado brasileiro mais afetado segue sendo São Paulo, que, nesta quarta-feira, 3, atingiu a marca de 8.276 mortos pela doença, sendo 282 óbitos nas últimas 24 horas. Seguido pelo Rio de Janeiro, que registrou um novo recorde de óbitos pelo novo coronavírus. De acordo com a Secretaria Estadual da Saúde (SES) foram 324 mortes entre a terça e esta quarta-feira. Assim, oficialmente 6.010 pessoas já morreram pela doença no Estado.

O Brasil soma 32.548 mortes e só está atrás dos Estados Unidos, Reino Unido e Itália no total de vidas perdidas para a doença. Há, ainda, 4.115 pessoas com sintomas relacionados ao coronavírus sob investigação, de acordo com a pasta. Do total de óbitos confirmados, somente 408 ocorreram nos últimos três dias.

Os dados chegam no momento em que muitos Estados e municípios discutem e implementam medidas de flexibilização da quarentena. De acordo com dados compilados pela Universidade Johns Hopkins os números  globais da covid-19 mostram que a curva de contágio do Brasil continua ascendente, diferentemente de outros países europeus e asiáticos em processo de flexibilização, cujos dados parecem indicar, uma estabilização no número de casos.

Nesta quarta-feira, 3, o Ministério da Saúde mais uma vez deixou de fazer a entrevista coletiva para prestar esclarecimento sobre as ações relacionadas ao combate da covid-19. A pasta segue sem ministro há 19 dias, desde que Nelson Teich, pediu demissão. Neste período o Ministério está sob a guarda do general Eduardo Pazuello, que foi oficializado hoje como ministro interino, embora esteja comandando o ministério desde o dia 15 de maio. Pazuello já era o secretário-executivo de Teich.

(Agência Estado)

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